Um review por parágrafo: filmes de Pokémon

Eu gosto muito de ver um filminho de Pokémon quando estou no tédio. São longas muito gostosos de assistir por conta das narrativas bem leves e de rápida assimilação por conta do universo já familiar do anime corrente (ao que também assisto até hoje). Existir mais de vinte deles é chega a ser bem útil no que diz respeito a fazer um rodízio entre o que eu vou deixar rodando para passar o tempo. Assim, decidi agora listar os 21 filmes lançados até hoje e deixar a minha opinião rápida sobre cada um.

Só para explicar, essa coluna do Horny Pony funciona da seguinte maneira: Vou listar os filmes todos e fazer uma resenha rápida de um parágrafo (não tão curto) por título. Geralmente eu faço algum comentário sobre “se faltou algo é porque não consumi ou não lembrei”, mas nesse caso não há muito para onde fugir e asseguro que cheguei a assistir todos esses principais. Ah, gosto dos nomes japoneses enormes desses filmes, lide com isso, ok? Continuar lendo “Um review por parágrafo: filmes de Pokémon”

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A Arquitetura da Destruição de Shingeki no Kyojin

Richard Wagner é um compositor alemão nascido em 1813. Sua Magnum Opus, O Anel do Nibelungo, tornou-se um pilar da identidade alemã da segunda metade do século XIX até o fim da primeira metade do século XX, uma vez que ele representa o espírito nacionalista daquela nação que havia acabado de passar por seu processo de unificação. Embora Wagner tenha falecido em 1883, sua obra como um todo pavimentou o sentimento ariano de pureza fascista e antissemita ao enaltecer, através de suas composições elaboradas e impactantes, a glória da raça germânica. Seu trabalho contribuiu com a formação e organização do nazismo (vide o motivo de Wagner ser costumeiramente chamado de proto-nazista) e, posteriormente, tornou-se um de seus símbolos, uma epítome de esperança para aquele povo que se sentia humilhado após a derrota acachapante na primeira guerra mundial e queria se reerguer.

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O Mecha é a Massagem

Apesar de não ser muito chegado especificamente em Gundam, que é a principal religião desse gênero, eu realmente me amarro em robôs gigantes. Respeito e admiro demais também o conhecimento dos fãs de Gundam sobre a franquia, é realmente um universo quase diferente de todo o meio Otaku em relação aos quais eles são normalmente atribuídos.

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Análise: Eizouken ni wa Te wo Dasu Na!

Só para constar, eu comentei bastante sobre a série aí, nem me preocupei com a parada dos spoilers. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

Bakuman é a história de dois paspalhos que, durante o ensino médio, decidem se aventurar em uma empreitada profissional para se tornarem mangakás da Shounen Jump, revista em que a obra em questão chegou a ser publicada. Tendo tal sinopse em vista, é muito fácil traçar um paralelo imediato com Eizouken ni wa Te wo Dasu Na! (Keep You Hands off Eizouken!, em inglês), que pode ser traduzido — com liberdade poética minha — para “Tira a pata do meu Eizouken!” — e que aqui chamaremos apenas de Eizouken porque é um nome comprido demais para ficar repetindo.

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Análise: Kaijuu no Kodomo

Só para constar, eu contei o filme praticamente inteiro aí. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, foi lançado em 1968 e logo tornou-se referência no cinema de ficção científica, sendo, até hoje, objeto de discussão de muitos cinéfilos e estudiosos do ramo. Dividido basicamente em três atos, ele conta primeiramente uma narrativa completamente não-verbal de um povo primata que se depara com um estranho monólito para, em seguida, narrar os problemas técnicos de um astronauta que lidou com um surto da HAL9000, a Inteligência Artificial de sua nave. No fim, o longa se encerra com o astronauta em questão encarando o próprio envelhecimento num misterioso quarto branco.

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[PonyExpress] GenkiFest

Sei que tenho tipo uns três leitores recorrentes aqui no Horny Pony. Então, se você puder e não for fazer falta, que tal tirar o escorpião do bolso para ajudar nesse projeto bacana?

A causa já é nobre por si só, mas veja bem, se esse dubstep do vídeo não convencer você, otaco, é porque você é um otaco que, além de sujo, é sem coração.

Aliás, não sei se fico pistola ou feliz porque eu estava esperando o meu cartão virar para pegar a recompensa de R$50,00 e ela já esgotou. Pôxa, eu queria um gatinho vestido de Trunks ilustrando minha parede numa moldura bonita! Paciência!

Piadas de lado, eu tô fazendo isso porque conheço a turminha que organiza e sei que estão fazendo isso na melhor das intenções e com uma vontade sincera de ajudar! Fazendo uma alusão ao nome do evento (e do veículo organizador), é só lembrar que a Genkidama que derrotou o Majin Buu só foi possível com a ajuda de todos! \o/

Anacronismo, Datação e Vanguardismo: animes e mangás em suas épocas

Escrevi em setembro de 2019, ficou no limbo por preguiça de fazer a imagem de capa. Além disso, tem textos e pessoas que, com certeza, discorrem sobre o assunto muito mais profundidade e de uma maneira melhor do que eu. Só escrevi isso durante o ócio e pelo didatismo rápido que a internet exige, já que a maioria dessas outras abordagens que citei  são, em sua maioria, textões que podem incitar a preguiça no público comum — o que na verdade é o correto a se fazer, se tratando, afinal, de um assunto tão amplo e complexo.

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PonyAwards 2019

Aqui está mais um PonyAwards! Como de costume, a premiação do Horny Pony que tem como intuito consagrar os melhores animes do ano anterior vem agora em uma nova edição e segue a tradição de ser postada cada vez mais tarde em relação ao ano que foi o objeto de análise do nosso júri!

Nesta edição, a comissão do Pônei é composta por um integrante novo e outro do passado. A retornante é a Karol Facaia, que é colaboradora (e agora gerentona) de longa data do Portal Genkidama, consagrado veículo de comunicação da esfera dos otacos sujos e nojentos. A novidade segue uma tradição antiga minha de trazer uma espécie de anônimo para integrar o nosso grupinho particular. O Giulliano é amigo meu de longa data e sempre brincou que o Horny Pony era um blog dele também. Finalmente chegou a vez dele de contribuir com alguma merda então.

Ressalto também que esse PonyAwards é a primeira postagem de uma nova fase do Horny Pony, uma vez que eu decidi que era hora de uma mudança visual no tema geral do blog, mesmo que ele ainda continue com a mesma linha básica do original!

Para finalizar esse introdutório, segue o trecho com as regras que recortei e colei do ano anterior (com adaptações): animações japonesas que foram exibidas durante as 4 temporadas de 2019. Podem ser contabilizadas animações que começaram em 2018 e terminaram em 2019, bem como animes que tiveram uma nova temporada apenas em tal ano, depois de uma pausa. Animes “eternos” são excluídos, a não ser que tenham terminado em 2019 — eles só se enquadram no critério de aberturas e encerramentos, desde que elas tenham estreado no período em questão.

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Análise: Promare

Só para constar, eu contei o filme praticamente inteiro aí. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

Quem está bem habituado com Todo Mundo Odeia o Chris vai se lembrar de um episódio em que o Julius compra quilos e quilos de linguiça que estava em promoção, o que força Rochelle a produzir uma série considerável de pratos aleatórios como uma forma de desovar tamanha quantidade do embutido. A despeito de serem pratos diferentes, o ingrediente era o mesmo e a família logo ficou de saco cheio de tanta carne de porco. Só no final, no último dia, que o narrador comenta que a mãe dele ia fazer macarrão e que “foi a única vez, naquela semana, que ela fez comida que combinava com linguiça”. Dito isso, Promare é o Macarrão com Linguiça do estúdio Trigger. É, tranquilamente a obra suprema do estúdio em questão — e isso não é necessariamente um elogio.

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