Um review por parágrafo: filmes de Pokémon

Eu gosto muito de ver um filminho de Pokémon quando estou no tédio. São longas muito gostosos de assistir por conta das narrativas bem leves e de rápida assimilação por conta do universo já familiar do anime corrente (ao que também assisto até hoje). Existir mais de vinte deles é chega a ser bem útil no que diz respeito a fazer um rodízio entre o que eu vou deixar rodando para passar o tempo. Assim, decidi agora listar os 21 filmes lançados até hoje e deixar a minha opinião rápida sobre cada um.

Só para explicar, essa coluna do Horny Pony funciona da seguinte maneira: Vou listar os filmes todos e fazer uma resenha rápida de um parágrafo (não tão curto) por título. Geralmente eu faço algum comentário sobre “se faltou algo é porque não consumi ou não lembrei”, mas nesse caso não há muito para onde fugir e asseguro que cheguei a assistir todos esses principais. Ah, gosto dos nomes japoneses enormes desses filmes, lide com isso, ok? Continuar lendo “Um review por parágrafo: filmes de Pokémon”

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Análise: The Batman

Quem diria que, com tanto material em estágio de produção, o próximo texto do meu blog seria justamente uma análise sobre o novo filme do Batman, não é mesmo? Se bem que não é lá uma novidade realmente inesperada, já que discorri sobre o morcego uma infinidade de vezes aqui nessa espelunca de blog cujo nome gera desconfiança no público que não quer clicar nos links quando são compartilhados.

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[PonyExpress] Dando pitaco sobre os indicados ao Oscar 2022

Acharam que o blog tinha morrido, né? Não! Ele não se chama Olavo de Carvalho! E aqui estou eu, finalmente abrindo o ano de 2022 com meus pitacos sem sentido sobre os filmes indicados ao Oscar. Digo, todo ano, eu faço esse tipo comentário a respeito do Oscar de forma particular com os conhecidos, mas dessa vez eu decidi redigir em formato corrido, assim como fiz em 2020.

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Análise: Kaijuu no Kodomo

Só para constar, eu contei o filme praticamente inteiro aí. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, foi lançado em 1968 e logo tornou-se referência no cinema de ficção científica, sendo, até hoje, objeto de discussão de muitos cinéfilos e estudiosos do ramo. Dividido basicamente em três atos, ele conta primeiramente uma narrativa completamente não-verbal de um povo primata que se depara com um estranho monólito para, em seguida, narrar os problemas técnicos de um astronauta que lidou com um surto da HAL9000, a Inteligência Artificial de sua nave. No fim, o longa se encerra com o astronauta em questão encarando o próprio envelhecimento num misterioso quarto branco.

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Análise: Promare

Só para constar, eu contei o filme praticamente inteiro aí. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

Quem está bem habituado com Todo Mundo Odeia o Chris vai se lembrar de um episódio em que o Julius compra quilos e quilos de linguiça que estava em promoção, o que força Rochelle a produzir uma série considerável de pratos aleatórios como uma forma de desovar tamanha quantidade do embutido. A despeito de serem pratos diferentes, o ingrediente era o mesmo e a família logo ficou de saco cheio de tanta carne de porco. Só no final, no último dia, que o narrador comenta que a mãe dele ia fazer macarrão e que “foi a única vez, naquela semana, que ela fez comida que combinava com linguiça”. Dito isso, Promare é o Macarrão com Linguiça do estúdio Trigger. É, tranquilamente a obra suprema do estúdio em questão — e isso não é necessariamente um elogio.

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[PonyExpress] Dando pitaco sobre os indicados ao Oscar 2020

Todo ano, eu faço esse tipo comentário a respeito do Oscar de forma particular com os conhecidos, mas dessa vez eu decidi redigir em formato corrido só para ressuscitar um pouco a coluna do PonyExpress e, de quebra, o Blog junto — mesmo que eu tenha uma pá de texto pendente e que só estou com preguiça de postar.

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Análise: Coringa

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Eu tenho um problema muito sério com essa mania que a modernidade trouxe de humanização do vilão no intuito de capitalizar em cima de um personagem que é muitas vezes mais popular do que o próprio protagonista. Em teorias narrativas mais clássicas, a existência de um vilão é justamente uma alegoria de personificação de tudo o que há de ruim e de exemplos negativos para o seu público justamente se afastar desse chamado “mau caminho”. Mais clássico do que a Bíblia — com seus antagonistas — nesse aspecto, não há.

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Análise: My Hero Academia — 2 Heróis

Estamos no país da mamata, onde o presidente avisa sem nenhum escrúpulo que vai cometer nepotismo ao indicar a própria prole em cargos públicos e usar veículos de transporte oficiais do governo para transportar a família em compromissos particulares. Dessa maneira, acabei aceitando o humilde convite da kanojo para participar de uma sessão especial para a imprensa que a Sato Company promoveu no intuito de divulgar o My Hero Academia O Filme: 2 Heróis.

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Análise: Vingadores — Ultimato


O artigo a seguir só tem imagens feias porque não existem prints bons ainda. Aliás, foda-se você com esse choro escroto contra spoilers. De verdade. 

A base da Dialética Erística de Schopenhauer estabelece que uma refutação pode se dar de duas formas. Uma é a indireta, sobre a conclusão, quando há um desvio pela incoerência dos argumentos brutos, abrindo margem para questionamentos. A outra é diretamente sobre a tese: quando a premissa é errada, não importa o malabarismo argumentativo para se chegar à conclusão, ela inevitavelmente também será errada. Vingadores: Ultimato é exatamente esse segundo caso. Continuar lendo “Análise: Vingadores — Ultimato”

Os Live Action ocidentais e a desvalorização da animação

Ou: Como os Live Action são conceitualmente errados e os reclamões a respeito deles conseguem estar mais errados ainda.

Um bom naco desse texto eu já tinha concebido anteriormente em outra versão, quando o longínquo e flopado Live Action da parte 4 de JoJo foi anunciado nos idos de 2016. Na época eu não levei muito a sério, mas depois eu vi que era para valer, com elenco e diretor confirmados. Naquele momento eu já torci o nariz. Não é por JoJo ou por ser a parte quatro, que eu considero uma merda, mas pelo conceito de Live Action em si. Continuar lendo “Os Live Action ocidentais e a desvalorização da animação”