Não é que chegamos aos dez?

Aqui você vai encontrar um texto que no word rendeu um pouco mais de quatro páginas e não vai ter absolutamente nenhuma imagem para ilustrar a leitura e fazer parecer menor do que é. Esteja avisado.

Em 2011, eu adquiri meu 3DS na intenção de continuar jogando a franquia Pokémon (apenas para ser ludibriado com o lançamento do ano seguinte) e quando joguei Pokémon White, o primeiro game daquela que até hoje é minha geração favorita. Também foi quando a Grasshopper Manufacture pariu Shadows of Damned. Foi um ano em que eu estava viciadíssimo em Prince e em Laranja Mecânica, além de estar alucinado traduzindo Steel Ball Run e Gin no Saji para a Anime Nostalgia — além de desenvolver um processo de tradução para JoJolion que inclusive rendeu alguns releases antes das edições gringas. Naquela época, eu estava completamente frustrado com os caminhos horrorosos tomados por Bleach. Foram lançados 「C」 The Money of Soul and Possibility of Control e Un-Go, que entraram no Hall da Fama dos meus animes favoritos, enquanto eu ainda assistia Guilty Crown com algum interesse, morria de tédio com Fate/Zero e Gosick, frustrava-me com Fullmetal Alchemist Brotherhood: The Sacred Star of Milos e criava asco por Freezing. Em 2011, eu me formei no ensino médio. Em 2011 nasceu o Horny Pony.    

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“Obituário” ou “Meus pensamentos a respeito do fim da Alliance”

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Hoje, 03/07, escrevo este texto. Eu já havia ponderado a respeito do assunto algumas vezes, mas agora acredito que não tem mais volta. Fechei a Alliance para valer. O post de anúncio diz respeito ao portal. O que está aqui, diz respeito somente a mim, opiniões particulares. Um não tem nada a ver com outro, encare-os de forma separada. Continuar lendo ““Obituário” ou “Meus pensamentos a respeito do fim da Alliance””

Goodnight, Sweet Prince

2016 realmente não para. Primeiro foi o Bowie. Agora, Prince. Eu sinceramente não sei qual baque foi pior. O Bowie já estava velho (e nem era tanto assim), mas ter lançado um disco dois dias antes e ainda ter escondido a doença por um ano e meio foi algo que pesou. O Prince, já, foi simplesmente do nada. Eu tinha visto que ele tinha ficado com gripe a ponto de se internar no hospital, mas a gente sempre esquece que gripe também mata. Continuar lendo “Goodnight, Sweet Prince”

Cinco anos de ereção prolongada

Aqui você vai encontrar um texto que no word rendeu um pouco mais de quatro páginas e não vai ter absolutamente nenhuma imagem para ilustrar a leitura e fazer parecer menor do que é. Esteja avisado.

Hoje, dia 4, é o quinto aniversário do Horny Pony. Quando abri o blog em 2011, nunca imaginei que ia ter saco para continuá-lo. A ideia foi de um blog antigo de um colega meu na época, o Mizuiro, que era dono do Pizza Time. Aí eu gostei do estilo que ele tinha e quis fazer algo também. Válido ressaltar que eu estava meio órfão de espaço para escrever porque a Nostalzine Club tinha se encerrado com 25 edições (algo que, pessoalmente, considero marcante). Desde então, escrevi coisas boas e besteiras. Coisas que estão ocultadas por vergonha. Coisas que hoje fogem totalmente do padrão do blog por terem uma ênfase meio pessoal, algo que eu praticamente aboli daqui – digo, vida particular, não opiniões pessoais. Acho que muitos dos que eu considero meus melhores textos, modéstia à parte, estão aqui, em algum lugar. Continuar lendo “Cinco anos de ereção prolongada”

Spaceboy, Are You Sleeping Now?

O começo dessa estranheza espacial me começou quando eu era bem pequeno. Esse “pequeno” de não lembrar absolutamente nada a respeito. Segundo alguns relatos, eu era ninado ao som de Life on Mars? no antigo aparelho de som aqui em casa. Desde então, sempre escutei suas músicas de nos últimos dez anos para cá, meu vício no trabalho do Camaleão do Rock só aumentou. Continuar lendo “Spaceboy, Are You Sleeping Now?”

Meus Mangazinhusss!!

O primeiro mangá que comprei na vida foi Fullmetal Alchemist. Aquele, em meio tanko e publicado em 2006 ou 2007 pela JBC (eu cheguei a comprar o Electric Tales of Pikachu que a Conrad publicou em forma de gibi quando era moleque, mas esse não conta). Como Fullmetal era e ainda é minha série favorita (foi mal, JoJo), acabei comprando sem pestanejar. Na época, eu nem sabia dessa história de meio tanko e tanko inteiro e achava R$6,50 uma bagatela perto dos mangás a R$9,90 a Panini. É claro que eu sou de humanas e ignorei o fato de FMA ser quinzenal, ser menor e acabar custando R$13,00 por mês enquanto a Panini cobrava quase R$10,00, mas isso era detalhe. Continuar lendo “Meus Mangazinhusss!!”

[DIRECTOR’S CUT] Ponyawards 2011

Ponyawards2

Pra começar o ano, vou fazer esse post ligado um pouco ao ano anterior, como se fosse uma ressaca. Apenas mostrarei alguns pensamentos que passaram pela minha mente enquanto ia montando o PonyAwards desse ano. Antes, gostaria de pedir desculpas ao Adam por não colocá-lo no Ponyawards, mas foi culpa do Mizuiro que não me deu respostas afirmando ou negando a participação do mesmo. Ele agora está sendo processado.

Primeiro, analisaremos as escolhas quanto à animação. Esqueci-me de colocar Un-Go nas menções honrosas, mesmo tendo citado a série no próprio texto. Mas mesmo Un-Go teve um problema. Convenhamos, o design do Shiunjuurou (personagem principal) é simplesmente horrível. Parece que uma vaca lambeu o cabelo do Seto Kaiba e ficou assim. Esse character design horrível fez o meu nariz torcer quando o vi pela primeira vez, ainda naqueles charts com a sinopse dos animes da temporada. E o Mikaelzo entrou em contradição. Se a animação peca um pouco, por que escolheu Tiger & Bunny? Supostamente não deveria ser escolhida a melhor animação?

O segundo quesito foi o de melhor enredo. Se eu tivesse esperado mais dois dias para postar o PonyAwards, eu teria mudado o meu texto e escolhido Un-Go como melhor enredo (mesmo C tendo um enredo melhor, mas preferi deixar esse quesito para o segundo colocado). O final de Un-Go foi fantástico. Com certeza, sentirei falta dessa série.

Depois do enredo, vem a de OST, nada de mais, o Mikaelzo dropou de responder mesmo. Eu deveria ter colocado o meme “Bitch, Please” como um ícone e com o texto “não fez merda nenhuma para OST”.

Eu deveria estar de bêbado ou não deveria estar bem quando coloquei a abertura de Gosick como uma menção especial. Não foi ruim, mas também não merecia tanto. Não sei o que me ocorreu, mas em compensação, o prêmio de melhor encerramento foi engraçado justamente por ser contraditório. Enquanto eu falava que o ano foi bom de endings, exatamente na linha de baixo você encontra o Mizuiro falando que o ano foi extremamente fraco deles. E é essa a graça dessa premiação. São várias opiniões diferentes que, no fim das contas, não sabem a mínima ideia do que estão falando.

Depois, talvez foi o momento que rendeu maior número de risadas, pelo menos para mim. Quem mais ficaria excitado com uma “máquina dimensional que envia e-mails para o passado”? Isso significa que o Mikael é tecnossexual? Ele fica com tesão para máquinas? Son, I Am Disappoint. O termo que talvez seria melhor empregado é “empolgante”, mas vai saber o que ele realmente quis dizer… Para melhor personagem feminino, o Mikael também chutou o balde e mostrou seu eu interior. Freud com certeza analisaria sua escolha como uma pedofilia querendo se mostrar, mas contida pelo medo de ser discriminado, então, Mikael procurou alguém de idade similar, mas cujo pensamento se restringe ao de uma garota de seis anos.

Aliás, não imaginei Guilty Crown como surpresa. Longe disso, achei que eu estava criando expectativas até demais nessa série, de acordo com o enredo (no fim, não foi decepção, mas esperava algo do nível de C). E mudaria minha surpresa. Un-Go me surpreendeu bem mais, afinal, a sinopse não havia me atraído, muito menos aquele horrível character design.

Pulando o Decepção para irmos direto ao “Troll do Ano”, eu gostaria de comentar uma coisa. Enquanto eu tentei evitar ao máximo descrever o motivo de meu trauma com No.6, Mikaelzo (sempre ele), vai lá e comenta na bucha o meu problema com o “manly kiss”. No. 6 foi uma armadilha. Apesar de tudo, eu ainda queria deixar uma coisa clara. Eu não sou contra homossexualismo ou qualquer coisa do tipo. Não fico com raiva quando aparecem casais de homens nas novelas da globo e não tentei cometer suicídio como forma de protesto aos casamentos gays. Acontece é que homossexualismo é uma coisa. Crianças homossexuais também são uma coisa, afinal, muitos casos já se manifestam desde cedo. Já colocar aquele beijo entre crianças é OUTRA COISA. O modo como foi mostrado não é uma tentativa de conscientização social em prol do homossexualismo. Foi mostrado de um jeito que exalta a doença dos japoneses com relação à Yaoi e perversão. Prontofaley.

Vou encerrar comentando a oração “[C] (…) cativou todos com quem conversei sobre, além de, conseguir sempre criticas positivas em todo canto que eu olhava.”. Sinceramente, acho que ele só conversou comigo, porque a maioria das análises que eu lia o consideravam medíocre, bem como pessoas reclamando de seu final (sem terem razão nenhuma, mas mesmo assim).

Acho que foi só isso que eu queria comentar. Nem vou revisar. Enquanto escrevo isso, fogos lá fora fazem minha cabeça latejar de dor, então, fiquem com essa bosta do jeito que está.

Começando

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Bom, eu adoro escrever. Creio que é uma das minhas maiores necessidades. E fazia isso, na Nostalzine Club. Era um lugar que eu satisfazia essa minha necessidade. Mas, a equipe inteira, inclusive eu, chegamos à conclusão que a revista saturou. Porém, eu não podia ficar sem escrever, sem exibir minha opinião sobre algo. Acho que é algo da minha natureza mesmo. Então – e assumo mesmo que fiz isso! – vendo uma postagem do Blog do mioqs Mizuiro no Pizza Time, decidir que seria a melhor opção para continuar.

Outra coisa, eu sou muito decisivo em minhas opiniões, realmente (e infelizmente) sou muito agressivo com ela. Há coisas que simplesmente não suporto ver e sendo consideradas como “boas”. Eu acredito no gosto e também acho que cada um tem que ter o seu, mas eu me roo todo quando vejo alguém tornando-a como absoluta, apesar de eu, numa hipocrisia imensa, acabar por fazer também. Mas a pessoa compra briga comigo, realmente, quando ela acaba por empurrar, enfiar na minha goela a opinião dela. Simples assim

Agora, o quê pretendo falar aqui?

Anime e Mangá: Esse é um tema que gosto bastante de discutir. Tem muita coisa boa, mas de uns tempos para cá, muito lixo também. Acho que por culpa do mercado fácil de fazer sucesso que é assim. Pretendo fazer análises de séries que for ver ou comentar algo em comum entre elas ou qualquer coisa relacionada.

Videogame: Outra coisa que adoro. E junto com o tema acima, tenho opiniões um pouco… Ácidas sobre o assunto. Digo com as seguintes palavras: God of War e Super Mario Galaxy são uma porcaria, o que me garante quase sempre uma chuva de pedras em cima de mim. Bom, mas mesmo assim, exibirei minhas expectativas sobre os assuntos. Tenho um Wii, um X360 e um DS, apesar de jogar (muito) pouco no PC. Na expectativa de conseguir comprar um 3DS para jogar Super Street Fighter IV em qualquer lugar.

Música: A Música recente é realmente um cuzinho. Portanto, talvez vá fazer análises de álbuns de artistas mais antigos. Agora, enquanto escrevo, escuto Computer Blue (Hallway Version), do Prince, álbum Purple Rain. Sim, eu gosto de música exótica. A propósito, o nome do Blog é Horny Pony, em referência à uma música do Prince. Apesar de citá-lo duas vezes aqui, meu cantor favorito é o Michael Jackson. Só para constar.

Filmes: Talvez eu fale alguma coisa.

Livros: Talvez eu fale alguma coisa²

Pessoas: Talvez me venha à mente de falar sobre o indivíduo alheio ou sobre mim mesmo, não sei.

Por fim, análises, pretenderei fazer com notas de até 5 estrelas. Acho que por enquanto é isso. Agora quero mandar um salve pros meus amigos que ajudaram/ajudariam/ajudarão ou qualquer outra conjugação do verbo (em ordem alfabética, para não nomear um mais importante sem querer): Dalla, Eirea, Galinha, Giulliano, Igniz, Mizuiro, Nuzleaf e Pomba Perneta. Não sei se esqueci alguém, se lembrar, colocarei aqui mais. Até a próxima!