[PonyExpress] A previsibilidade estatística do Oscar de Melhor Filme

O Oscar que premiou os melhores de 2016 ficou marcado pela bagunça que teria premiado La La Land em detrimento do Moonlight, o real vencedor da disputa de melhor filme. No entanto, antes mesmo do comunicado a respeito do erro chegar, a vitória já era questionável. Por uma questão de Moonlight ser melhor do que La La Land? Por uma questão de gosto? Nenhum dos dois.

Por uma questão de estatística. Observa-se que dentre os vencedores de melhor filme dos últimos dez anos, nove deles ganharam momentos antes na mesma cerimônia o prêmio de melhor roteiro, seja ele adaptado ou original. A única exceção é O Artista, de 2011.

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Ou seja, dentro de uma análise histórica e estatística, La La Land, no instante em que não faturou o prêmio de melhor roteiro original, teve as suas chances de vitória diminuídas para 10%.

Explicando: dos dez filmes dos últimos anos (não contando os do próprio 2016), cinco deles venceram o prêmio de roteiro adaptado – o mesmo vencido por Moonlight. Quatro dos vencedores de roteiro original (Spotlight, de 2015, Birdman, de 2014, Discurso do Rei, 2010 e Guerra ao Terror, 2009) faturaram a estatueta principal e apenas um vencedor de melhor filme não ganhou nenhum dos dois prêmios. O cenário para vencedor de melhor filme, portanto, após terem sido entregues as duas estatuetas para os melhores roteiros, eram 10% de vitória para La La Land, 40% para Manchester à Beira Mar, vencedor do melhor roteiro original e 50% de chance para Moonlight.

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Em resumo, aprendemos que A) A Academia prefere roteiros de histórias já contadas antes e B) As outras categorias não indicam absolutamente porra nenhuma, visto o cenário do Oscar que premiava os melhores de 2015, quando a disputa principal no quadro geral era entre Mad Max e The Revenant, mas ganhou o Spotlight como melhor filme.

Agora, enquanto é possível estabelecer de forma matemática e objetiva a relação entre o vencedor de melhor roteiro com o de melhor filme – algo coerente, uma vez que cinema é basicamente é storytelling e a forma mais direta de conseguir esse resultado é com um bom roteiro – os critérios de escolha desses filmes para tais nomeações em si, por sua vez, já são completamente subjetivos. Independente da qualidade do filme, é óbvio que Moonlight, além da Viola Davis em um trabalho sem relação, ganhou por questões políticas (a Academia ia querer pedir desculpas da polêmica do ano passado). Em tempo, não renego La La Land. Acho um filme do caralho e quem critica – principalmente por motivos políticos – é porque não entendeu e não soube interpretar além do coro da própria imprensa que mudou de ideia e decidiu que odiava o filme nas duas semanas que antecediam a premiação.

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[PonyExpress] Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão.

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Eu avisei. No anúncio do Switch eu avisei que isso ia ser bomba. Que o Wii U é um bom console e que foi o maior desperdício da empresa em anos. Essa apresentação aqui só comprovou todas essas minhas expectativas. A começar pela apresentação mesmo, foi um show atolado de material cringe. Vergonha alheia da porra e arrastada que foi digna de uma das apresentações entediantes e sonolentas da Sony. O que aconteceu aos Nintendo Direct, que eram tão bem escritos? Por mais que não anunciassem nada realmente novo, ao menos dava para se divertir, aqui nem isso. Continuar lendo “[PonyExpress] Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão.”

[PonyExpress] Ganhei um Takedown

Sem título

 

Queria só deixar registrado. A primeira vez a gente nunca esquece. Era um vídeo de um moleque dançando (esse aqui) ao som de Bloody Stream, mas eu peguei e botei como título o nome da música da parte 4, o que chamava uma galera em peso acreditando que era mesmo. Para quem tiver interesse na experiência do vídeo original, só entrar aqui.

Pô, fiquei chateado. Não por terem derrubado o vídeo, mas pela parada do takedown mesmo, principalmente porque eu não tô monetizando porra nenhuma, mas acontece. Aliás, até demorou para rolar.

Edit: Ganhei o segundo, puta merda. Por causa de um vídeo que postei há meses. Vou tirar essas merdas todas do Youtube e botar no Vimeo.

[PonyExpress] JoJo no Brasil – Parte 3


Já está no trecho, em 57:59.

Parte III porque é a terceira publicação que faço sobre essa novela desgraçada. Dessa vez, vou até me abster de opinião, está postado o vídeo onde a própria editora da Panini fala a respeito e vou quotando exatamente como ela fala e explicando, já que aparentemente ninguém sabe interpretar texto. Continuar lendo “[PonyExpress] JoJo no Brasil – Parte 3”

PonyExpress – JoJo no Brasil… De novo.

Acabei me deparando com essa informação (o sentido da leitura é de baixo para cima) enquanto passeava pelas interwebs por aí. Como eu disse em maio – se não me engano – do ano passado, até acreditaria que JoJo viria, mas a longo prazo, principalmente por causa da questão do JoJonium. Só que essa foi a primeira disposição clara de qualquer editora de tentar trazer o título ao Brasil.

No entanto, eu queria colocar alguns pontos. O primeiro é o formato. Desacredito que seja a série inteira. JoJonium é muito mais prático. Isto é, como são menos volumes, a publicação, licenciamento, todo o processo seja mais fácil. Então, as três primeiras partes. A série inteira tem mais de cem volumes, JoJonium, por outro lado…

Ainda assim, é interessante de “por que JoJonium dá certo”. Basicamente por causa da galera do anime. Isto é, é puramente populismo por parte da editora lançar apenas o JoJonium, porque o público novo que conheceu a série pelo anime vai se preocupar apenas com o que foi adaptado em anime. Essa galera acredita mesmo que as três primeiras partes são as melhores. Ou seja, essa súbito interesse nada mais é por causa da inflação que a fanbase sofreu nos últimos anos por causa do desenho animado.

Além disso, pode ser só uma espécie de relações públicas. Simplesmente mudam o discurso um pouco para a fanbase sossegar o facho. No fim, a editora da Planet Manga simplesmente deu uma resposta estilo Marina Silva: “Nem sim, nem não. Muito pelo contrário”.

Só sei que a Aliança acaba se o mangá vier para o Brasil. É, não vai ter motivo para continuar com o lançamento oficial aí do lado. Então, tá aí a informação prévia para caso um dia isso aconteça e você vai acabar sabendo que o portal não “acabou do nada”.

Links Relacionados: [#NãoVaiTerJoJo] [Meus Mangazinhusss!!]

Atualização: Tá, eu quebrei a cara. Pode dar risada, mesmo que meu negativismo já tenha morrido de velho.

PonyExpress – JoJoRama no Youtube!

Venho trazer aqui o primeiro vídeo de um canal aberto por um amigo meu que é muito bro. Geralmente não faço essas coisas, mas convenhamos, o cara merece. Conseguiu fazer um vídeo sobre videogame não se tornar um porre completo de assistir, com uma edição bacaninha e bem dinâmica. Se esses programas de videogame da TV por aí fossem assim, se essas narrações pentelhas de e-games fossem todas assim, se ao menos houvesse algo do tipo, nessa pegada, no jornalismo de games mainstream, certamente a imprensa de games seria muito melhor.

Boa sorte, JoJo Rama! Horny Pony está aí sempre à disposição pra qualquer diálogo e ideias que tiver!

Só fiquei um pouco bolado porque eu tinha um desenho meu, de mim mesmi, na mesma posição do Gyro (e do JoJo Rama) pra trocar lá na lateral do Blog. Paciência, não troco agora pra não parecer que fiz igual, mas dane-se. Tá tranquilo assim.

PonyExpress – E agora, Nintendo?

Não entendi o motivo de estarem tão pasmos com o fim da atividade da Nintendo no Brasil. Assim como a Sony mentiu ao falar que o Playstation 4 custava quatro mil reais por causa da taxação, a Nintendo alegar a mesma desculpa ao encerrar seus serviços não passa de balela.

O imposto do Brasil já foi extremamente pior. Hoje é muito mais barato comprar videogame do que era há uns 10 anos, quando realmente existia um imposto pesado. A economia atual também não influi atualmente na taxação dos jogos principalmente porque lá pra 2005-2006-2007, quando um jogo custava R$250,00, a inflação estava justamente em seu mínimo. Hoje em dia, você tranquilamente compra jogos com preços que vão desde R$39,90 até lançamentos cujo preço dificilmente ultrapassa os R$200,00. Tem que lembrar ainda que naquela época um real era muito mais caro do que é hoje, então é uma discrepância enorme desde então, quando o choro por impostos era plausível, de hoje, quando é apenas choro.


Fonte: Banco Central do Brasil: http://www.bcb.gov.br (Histórico das Metas de Inflação) (A inflação em 2014 fechou a 7%, essa aí é a taxa de maio)

O que a Nintendo enfrenta por aqui é um mercado de merda, porque o brasileiro não compra produtos Nintendo pra valer. É difícil encontrar alguns jogos em específico porque a própria Gaming, importadora responsável até então, trazia um número reduzido de cópias para o país que logo se esgotavam (visando evitar o encalhe que acontece com títulos de outras plataformas, como Anarchy Reigns).

Agora, quantos brasileiros de fato têm o Wii U ou 3DS? O primeiro console nem de longe é um sucesso no país e o segundo não chega aos pés do sucesso que o DS comum fez por aqui (muita culpa dos Tablets e iPhones da vida, se quiser saber). O Brasileiro não compra jogo em revendedor oficial. Sem ninguém comprando, pra quê continuar importando oficialmente?

E que a situação tava ruim não é segredo pra ninguém. Não houve um jogo recente sequer que não tenha me causado problemas para adquiri-lo. Fire Emblem Awakening chegou com SEMANAS de atraso por aqui, com vários adiamentos. Coisa de um mês, praticamente. Pokémon Y e X tiveram um lançamento bacana, mas ainda assim, atrasaram praticamente duas semanas. Super Smash Bros. for 3DS foi o pior porque também demorou semanas para chegar e as lojas nem se deram ao trabalho de fazer uma pré-venda decente. O jogo simplesmente chegou sem aviso e com atraso nas revendedoras. Pokémon OmegaRuby e Alpha Sapphire passaram pelo mesmo problema, sem pré-venda (ao contrário dos jogos anteriores, que inclusive davam alguns brindes, como aquele mapa tosco e sem vergonha em X e Y e uma figure fantástica em Platinum). Ontem fui comprar Bayonetta 2 e o jogo tinha sido deletado do banco de dados da Saraiva.

Então, eu acho muito engraçado quando choram por causa de algum problema da Nintendo. BUBUBU COMOASSIM BUBUBU MUH INFÂNCIA BUBUBU. Se a Nintendo tá numa situação de merda no país, a culpa é sua.

Mas não se preocupem. Como não é comum comprar produtos em revendedoras oficiais por aqui, a presença ou não da Nintendo não fará diferença alguma, já que as lojinhas de bairro que são importadoras próprias continuarão suas atividades normalmente.

PonyExpress – Animes, Temporada Primavera 2013


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– De cara, DD Hokuto no Ken, porque deve ser engraçado e tosco ao mesmo tempo.

Uchuu Senkan Yamato. Qualquer coisa do Leiji Matsumoto é foda.

-Aí não taquem pedras, mas quero ver o Hyakka Ryouran Samurai Bride. Eu vi o primeiro e apesar de ser tudo que eu não gosto em uma série, acabei gostando porque tinha umas lutas maneiras. É tudo que eu não gosto quando finalmente conseguem fazer bem feito.

-Eu geralmente pego qualquer merda da Tatsunoko. Mas eu tenho medo de Namiuchigiwa no Muromi-san.

-Vô pegar Shigeki no Kyojin pra ver se essa bosta é tão boa quanto falam.

-O quê diabos vão passar no Noitamina nesse trimestre? Falando sério, não vai passar nada? E o Gin no Saji? Quando sai?

-Saint Onii-san é o mangá com Buda e Jesus rachando um apartamento, não é? Pqp, só a ideia disso é foda. Uma pena que esses filmes demorem pra sair por causa do DVD Rip.

-As dúvidas são Aku no Hana, Photo Kano e Ginga Kikoutai Majestic Prince. O primeiro não fala nada sobre, mas é referência às Flores do Mal de Baudelaire. Esse tipo de animu é geralmente interessante, mas tenho medo da merda que pode virar. O segundo é sobre fotografia. Eu gosto de fotografia, mas eu tenho medo se vai ser um Sakamichi no Apollon com fotografia no lugar de música. O último é sobre Robô Gigante. Eu curto pra caralho robôs gigantes. Todos se amarram em robôs gigantes. Mas sei lá, parece um enredo tão batido…

Distância de qualquer moeshit, por favor

Ok, melhor do que a temporada inverno, a qual tive que me contentar com animes que até então não tinham terminado como Psycho-Pass, JoJo e Robotic;Notes.

PonyExpress – The Return of the Thin White Duke


David Bowie anuncia um novo álbum. Eu achei que esse dia nunca chegaria. No dia de seu 66º aniversário, é a gente que ganha presente. O foda é que é uma data muito perto. Já agora em março. Resta ter a confirmação se vai ser um álbum feito de música velha arquivada ou se é material 100% novo. O álbum se chamará “The Next Day”. É o primeiro do cara em 10 anos.

Links relacionados: [Análise: The Rise and Fall of Ziggy Stardust] | [Análise: Labirinto]

PonyExpress – Animes, Temporada Inverno 2012/13


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Imagina uma temporada cocô. Essa tá pior. Sei lá, as temporadas “perdidas” estão se tornando cada vez mais frequentes. É muito Slice of Life com moe pro meu gosto.

Só vou pegar Ishida to Asakura porque deve ser tosco e engraçado, mas não garanto nada.

Talvez eu ainda dê uma chance para Bakumatsu Gijiden Roman e Amnesia (embora eu tenha quase certeza que esse vai ser um Troll ao estilo No. 6, espero estar muito enganado)

Ao menos, fico satisfeito porque vou ter alguma coisa pra assistir ainda. Psycho-Pass, Robotics;Notes, Zetsuen no Tempest, Bakuman e Jojo continuam, sem falar de HxH.

E blog meio lerdo nos últimos seis meses… Prometo dar uma geral nele em 2013, a começar pelo Ponyawards logo nas primeiras semanas de Janeiro!