Análise: The Age of Pleasure – Janelle Monáe

Eu tinha desistido de escrever sobre música aqui no Horny Pony há alguns anos, sendo que o último álbum que me estimulou a tal tinha sido The ArchAndroid, aquele que certamente é um dos meus álbuns favoritos de toda a minha vida. Trata-se de uma gravação de um brilhantismo sem igual, com melodias engajantes e músicas plenamente marcantes no sentido de você ouvir cada uma delas e saber distingui-las, mesmo todas pertencendo ao mesmo conjunto temático, a parada do afrofuturismo robótico fortemente inspirado por Metropolis.

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Análise: Bayonetta 3

Só para constar, eu comentei bastante sobre o jogo aí, nem me preocupei com a parada dos spoilers. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só. Ah, eu escrevi esse review na época que o jogo saiu, mas fiquei com preguiça de postar. 

Acho o Bayonetta 1 um jogo comum. Ele tem uma jogabilidade interessante e uma história bem meia-boca, mas ainda levemente compreensível, apesar das lacunas características do estilo narrativo da PlatinumGames. Bem nota 7.5.

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Um review por parágrafo: filmes de Pokémon

Eu gosto muito de ver um filminho de Pokémon quando estou no tédio. São longas muito gostosos de assistir por conta das narrativas bem leves e de rápida assimilação por conta do universo já familiar do anime corrente (ao que também assisto até hoje). Existir mais de vinte deles é chega a ser bem útil no que diz respeito a fazer um rodízio entre o que eu vou deixar rodando para passar o tempo. Assim, decidi agora listar os 21 filmes lançados até hoje e deixar a minha opinião rápida sobre cada um.

Só para explicar, essa coluna do Horny Pony funciona da seguinte maneira: Vou listar os filmes todos e fazer uma resenha rápida de um parágrafo (não tão curto) por título. Geralmente eu faço algum comentário sobre “se faltou algo é porque não consumi ou não lembrei”, mas nesse caso não há muito para onde fugir e asseguro que cheguei a assistir todos esses principais. Ah, gosto dos nomes japoneses enormes desses filmes, lide com isso, ok? Continuar lendo “Um review por parágrafo: filmes de Pokémon”

Análise: The Batman

Quem diria que, com tanto material em estágio de produção, o próximo texto do meu blog seria justamente uma análise sobre o novo filme do Batman, não é mesmo? Se bem que não é lá uma novidade realmente inesperada, já que discorri sobre o morcego uma infinidade de vezes aqui nessa espelunca de blog cujo nome gera desconfiança no público que não quer clicar nos links quando são compartilhados.

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Análise: JoJo’s Bizarre Adventure Part 8: JoJolion

Só para constar, eu comentei bastante sobre o mangá aí, nem me preocupei com a parada dos spoilers. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

Eu me lembro muito bem de quando JoJolion foi anunciado ao fim de Steel Ball Run, finalmente lançado, e de quando traduzimos e trouxemos o primeiro capítulo pela Anime Nostalgia, em 2011. Desde então, dez anos se passaram e um monte de coisa mudou na minha vida, inclusive a própria base de fãs de JoJo’s Bizarre Adventure, que saiu de um amontoado de pessoas para se tornar um verdadeiro fandom. Da mesma forma que minha vida mudou para um caralho, a magnitude da própria série também mudou.

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Análise: Fist of the North Star — Lost Paradise

Só para constar, eu comentei bastante sobre o jogo aí, nem me preocupei com a parada dos spoilers. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

Eu, de verdade, sou entusiasta de jogo de anime. Digo, existe um modelo meio que solidificado, de pegar algum gênero específico e simplesmente encaixar uma espécie de skin, capa, maquiagem em cima desse estilo existente, embora ainda que ultrassimplificado, uma vez que o atrativo não é a jogabilidade, mas o apelo visual e temático de jogarmos com nossos personagens favoritos — é a licença que vende. É por isso que a maioria desses games baseados em DESENHOS CHINESES™ são experiências até que divertidas, só que discutivelmente pobres em termos de gameplay.

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Análise: Gravity Rush 2

Só para constar, eu comentei bastante sobre o jogo aí, nem me preocupei com a parada dos spoilers. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

Gravity Rush 2 é conhecido na esfera gamer brasileira com algum deboche por se tratar de um título cuja versão física chegou a ficar surrealmente barata no nosso mercado nacional. De fato, eu comprei minha cópia a R$9,90 numa Lojas Americanas em um momento em que nem sequer tinha um PlayStation 4, embora já houvessem planos. Dessa forma, assim que finalmente adquiri o console da Sony que tanto debochei ao longo de sua vida útil, essa aventura se tornou um dos primeiros nomes que me arrisquei a jogar — afinal, era o que eu já tinha.

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Análise: Eizouken ni wa Te wo Dasu Na!

Só para constar, eu comentei bastante sobre a série aí, nem me preocupei com a parada dos spoilers. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

Bakuman é a história de dois paspalhos que, durante o ensino médio, decidem se aventurar em uma empreitada profissional para se tornarem mangakás da Shounen Jump, revista em que a obra em questão chegou a ser publicada. Tendo tal sinopse em vista, é muito fácil traçar um paralelo imediato com Eizouken ni wa Te wo Dasu Na! (Keep You Hands off Eizouken!, em inglês), que pode ser traduzido — com liberdade poética minha — para “Tira a pata do meu Eizouken!” — e que aqui chamaremos apenas de Eizouken porque é um nome comprido demais para ficar repetindo.

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Análise: Kaijuu no Kodomo

Só para constar, eu contei o filme praticamente inteiro aí. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, foi lançado em 1968 e logo tornou-se referência no cinema de ficção científica, sendo, até hoje, objeto de discussão de muitos cinéfilos e estudiosos do ramo. Dividido basicamente em três atos, ele conta primeiramente uma narrativa completamente não-verbal de um povo primata que se depara com um estranho monólito para, em seguida, narrar os problemas técnicos de um astronauta que lidou com um surto da HAL9000, a Inteligência Artificial de sua nave. No fim, o longa se encerra com o astronauta em questão encarando o próprio envelhecimento num misterioso quarto branco.

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Análise: Promare

Só para constar, eu contei o filme praticamente inteiro aí. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

Quem está bem habituado com Todo Mundo Odeia o Chris vai se lembrar de um episódio em que o Julius compra quilos e quilos de linguiça que estava em promoção, o que força Rochelle a produzir uma série considerável de pratos aleatórios como uma forma de desovar tamanha quantidade do embutido. A despeito de serem pratos diferentes, o ingrediente era o mesmo e a família logo ficou de saco cheio de tanta carne de porco. Só no final, no último dia, que o narrador comenta que a mãe dele ia fazer macarrão e que “foi a única vez, naquela semana, que ela fez comida que combinava com linguiça”. Dito isso, Promare é o Macarrão com Linguiça do estúdio Trigger. É, tranquilamente a obra suprema do estúdio em questão — e isso não é necessariamente um elogio.

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