O Mecha é a Massagem

Apesar de não ser muito chegado especificamente em Gundam, que é a principal religião desse gênero, eu realmente me amarro em robôs gigantes. Respeito e admiro demais também o conhecimento dos fãs de Gundam sobre a franquia, é realmente um universo quase diferente de todo o meio Otaku em relação aos quais eles são normalmente atribuídos.

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Análise: Fist of the North Star — Lost Paradise

Só para constar, eu comentei bastante sobre o jogo aí, nem me preocupei com a parada dos spoilers. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

Eu, de verdade, sou entusiasta de jogo de anime. Digo, existe um modelo meio que solidificado, de pegar algum gênero específico e simplesmente encaixar uma espécie de skin, capa, maquiagem em cima desse estilo existente, embora ainda que ultrassimplificado, uma vez que o atrativo não é a jogabilidade, mas o apelo visual e temático de jogarmos com nossos personagens favoritos — é a licença que vende. É por isso que a maioria desses games baseados em DESENHOS CHINESES™ são experiências até que divertidas, só que discutivelmente pobres em termos de gameplay.

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Análise: Gravity Rush 2

Só para constar, eu comentei bastante sobre o jogo aí, nem me preocupei com a parada dos spoilers. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

Gravity Rush 2 é conhecido na esfera gamer brasileira com algum deboche por se tratar de um título cuja versão física chegou a ficar surrealmente barata no nosso mercado nacional. De fato, eu comprei minha cópia a R$9,90 numa Lojas Americanas em um momento em que nem sequer tinha um PlayStation 4, embora já houvessem planos. Dessa forma, assim que finalmente adquiri o console da Sony que tanto debochei ao longo de sua vida útil, essa aventura se tornou um dos primeiros nomes que me arrisquei a jogar — afinal, era o que eu já tinha.

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Análise: Eizouken ni wa Te wo Dasu Na!

Só para constar, eu comentei bastante sobre a série aí, nem me preocupei com a parada dos spoilers. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

Bakuman é a história de dois paspalhos que, durante o ensino médio, decidem se aventurar em uma empreitada profissional para se tornarem mangakás da Shounen Jump, revista em que a obra em questão chegou a ser publicada. Tendo tal sinopse em vista, é muito fácil traçar um paralelo imediato com Eizouken ni wa Te wo Dasu Na! (Keep You Hands off Eizouken!, em inglês), que pode ser traduzido — com liberdade poética minha — para “Tira a pata do meu Eizouken!” — e que aqui chamaremos apenas de Eizouken porque é um nome comprido demais para ficar repetindo.

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Análise: Kaijuu no Kodomo

Só para constar, eu contei o filme praticamente inteiro aí. Se for comentar, LEIA o texto primeiro antes de falar qualquer asneira que o texto já tenha respondido por si só.

2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, foi lançado em 1968 e logo tornou-se referência no cinema de ficção científica, sendo, até hoje, objeto de discussão de muitos cinéfilos e estudiosos do ramo. Dividido basicamente em três atos, ele conta primeiramente uma narrativa completamente não-verbal de um povo primata que se depara com um estranho monólito para, em seguida, narrar os problemas técnicos de um astronauta que lidou com um surto da HAL9000, a Inteligência Artificial de sua nave. No fim, o longa se encerra com o astronauta em questão encarando o próprio envelhecimento num misterioso quarto branco.

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[PonyExpress] GenkiFest

Sei que tenho tipo uns três leitores recorrentes aqui no Horny Pony. Então, se você puder e não for fazer falta, que tal tirar o escorpião do bolso para ajudar nesse projeto bacana?

A causa já é nobre por si só, mas veja bem, se esse dubstep do vídeo não convencer você, otaco, é porque você é um otaco que, além de sujo, é sem coração.

Aliás, não sei se fico pistola ou feliz porque eu estava esperando o meu cartão virar para pegar a recompensa de R$50,00 e ela já esgotou. Pôxa, eu queria um gatinho vestido de Trunks ilustrando minha parede numa moldura bonita! Paciência!

Piadas de lado, eu tô fazendo isso porque conheço a turminha que organiza e sei que estão fazendo isso na melhor das intenções e com uma vontade sincera de ajudar! Fazendo uma alusão ao nome do evento (e do veículo organizador), é só lembrar que a Genkidama que derrotou o Majin Buu só foi possível com a ajuda de todos! \o/

Anacronismo, Datação e Vanguardismo: animes e mangás em suas épocas

Escrevi em setembro de 2019, ficou no limbo por preguiça de fazer a imagem de capa. Além disso, tem textos e pessoas que, com certeza, discorrem sobre o assunto muito mais profundidade e de uma maneira melhor do que eu. Só escrevi isso durante o ócio e pelo didatismo rápido que a internet exige, já que a maioria dessas outras abordagens que citei  são, em sua maioria, textões que podem incitar a preguiça no público comum — o que na verdade é o correto a se fazer, se tratando, afinal, de um assunto tão amplo e complexo.

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PonyAwards 2019

Aqui está mais um PonyAwards! Como de costume, a premiação do Horny Pony que tem como intuito consagrar os melhores animes do ano anterior vem agora em uma nova edição e segue a tradição de ser postada cada vez mais tarde em relação ao ano que foi o objeto de análise do nosso júri!

Nesta edição, a comissão do Pônei é composta por um integrante novo e outro do passado. A retornante é a Karol Facaia, que é colaboradora (e agora gerentona) de longa data do Portal Genkidama, consagrado veículo de comunicação da esfera dos otacos sujos e nojentos. A novidade segue uma tradição antiga minha de trazer uma espécie de anônimo para integrar o nosso grupinho particular. O Giulliano é amigo meu de longa data e sempre brincou que o Horny Pony era um blog dele também. Finalmente chegou a vez dele de contribuir com alguma merda então.

Ressalto também que esse PonyAwards é a primeira postagem de uma nova fase do Horny Pony, uma vez que eu decidi que era hora de uma mudança visual no tema geral do blog, mesmo que ele ainda continue com a mesma linha básica do original!

Para finalizar esse introdutório, segue o trecho com as regras que recortei e colei do ano anterior (com adaptações): animações japonesas que foram exibidas durante as 4 temporadas de 2019. Podem ser contabilizadas animações que começaram em 2018 e terminaram em 2019, bem como animes que tiveram uma nova temporada apenas em tal ano, depois de uma pausa. Animes “eternos” são excluídos, a não ser que tenham terminado em 2019 — eles só se enquadram no critério de aberturas e encerramentos, desde que elas tenham estreado no período em questão.

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Jogos bons são atemporais — e Final Fantasy VII, não.

Quer a minha mais singela opinião? Final Fantasy VII é o jogo mais superestimado na história. Por mais que na época ele tenha sido revolucionário ao trazer uma história mediana contada através de horas e mais horas de filminhos pré-renderizados, é notável como tudo nele envelheceu com uma força absurda, do gameplay ao apelo estético. Na prática, ele é um exemplo clássico de um produto que impressiona mais pela novidade do que por sua qualidade. Fruto do hype em uma época em que pouco se analisava tal sentimento como um fenômeno da indústria.

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